Como preguiçosa assumida que sou, tenho tendência a não mexer um dedo a menos que seja imprescindível.

Isto geralmente me leva a duas situações: 

  1. Agrupar todas as obrigações cotidianas.
  2. Manter-me distante sempre que o que iria falar é, em segunda análise, algo completamente dispensável para a minha felicidade ou para o bem das pessoas em geral.

     

Preguiça

Preguiça

 

Denomino esta preguiça como “ecologia interna”.

Acredito que me poupe energia e tempo.

E em tempos de crise o tópico em pauta é poupar.

Isto ao longo dos anos deveria me tornar mais calada?

Ainda utilizo a verte que permite sempre dizer as coisas de uma maneira clara e prática.

Será por isso que dou grandes cabeçadas na minha relação com os outros?

Admito que me exaspero facilmente quando tenho que “descascar” um diálogo.

Caio sempre no erro de achar que todos serão diretos como eu.

Assim acabo mergulhando em grandes baldes de água fria.

Mas não desisto em crer que as pessoas são catrefadas de virtudes.

 

 

O objetivo é evoluir e aprender com a verdade, ao invés de ceder às conveniências

Apesar dos erros só me resta razões para me sentir grata.

Grata até pela preguiça.

Pois sentir frustração ou revolta não vai mudar nada.